Banco de dados pode ser definido como um conjunto de dados relacionados entre si. Uma base de dados, assim também chamado, é uma coleção organizada de dados que possui relações que dão sentido aos dados, tornando-os fonte de informação para buscas e/ou estudos.
Dados: Valores ou observações que são armazenáveis.
Banco de Dados: Coleções de dados inter-relacionados logicamente.
Exemplos de bancos de dados:
Base de dados Tradicional: armazena dados no formato textual ou numérico.
Base de dados Multimídia: possibilita armazenagem de figuras, vídeos e áudios.
GIS – Sistemas de Informações geográficas: possibilitam a armazenagem de mapas, imagens de satélite e dados de tempo.
Data warehouse (Online Analitical processing): possibilita a armazenagem de dados de forma mais detalhada. São utilizados para análise a tomada de decisões e emissão de relatórios.
Os softwares antigamente utilizavam os sistemas de arquivos do Windows, Linux, Mac para armazenar e gerenciar os seus dados. Surgiram também alguns softwares que serviram como forma de armazenamento e controle de dados e que até hoje são muito utilizados pela simplicidade e custo benefício, trata-se do Excel e do Access. Esses programas são muito utilizados até hoje por empresas de pequeno porte, porque possibilitam a gestão dos dados de maneira simples e rápida. Veja: Excel para controle e gestão de dados. Mas com o crescimento desenfreado da tecnologia e por isso o aumento significativo do fluxo de dados, surgiram sistemas específicos para realizar a criação e a gerência de bancos de dados, os SGBDs.
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados: coleção de programas que possibilitam o desenvolvimento e a gestão de bases de dados.
Ex: MySql, PostgreSQL, Oracle, MariaDB, DB2, e outros.
Os SGBDs oferecem os seguintes serviços:
Controle de redundância: Evita a duplicidade de informações a fim de manter o banco consistente e econômico quanto ao espaço de armazenamento gasto.
Controle de Acesso: permite a configuração dos níveis de acesso de diferentes usuários.
Controle de concorrência: limita modificações feitas por usuários ao mesmo tempo.
Dados compartilhados simultaneamente: Um SGBD que seja multiusuário deve permitir o acesso de vários usuários simultaneamente.
Possibilidade de Reconstrução: permite o retorno da base de dados ao um estado de consistência após pane.
Gestão através das restrições de integridade: realiza a manutenção da base de dados por meio de restrições pré-definidas.
Distribuição: permite o acesso remoto a base.
Segurança: trata os dados de maneira que usuários não autorizados não consigam compreende-los.
Arquitetura de banco de dados
Visto a utilidade de um banco para armazenagem e controle de dados e sua popularidade nos últimos anos, desenvolveu-se uma arquitetura a fim de padronizar, organizar e agilizar a construção de bases de dados. Surgiu então a Arquitetura três esquemas (Three-schema) que tem como objetivo separar as aplicações da base de dados física. Essa estrutura permite a independência dos dados, ou seja, a alteração em algum dos níveis sem afetar a integridade dos outros níveis.
Nível externo ou visão: formado por esquemas externo ou visões de usuários. Descreve as diferentes perspectivas dos usuários em relação aos seus interesses no banco.
Nível conceitual: descreve a estrutura da base de dados, se concentrando na descrição dos tipos de dados, entidades, restrições e relacionamentos.
Nível interno ou físico: descreve a estrutura de armazenamento físico.
Neste artigo, foram vistos os conceitos de dados e banco de dados, exemplos de tipos de bancos de dados, SGBD e sua usabilidade, exemplos de SGBD, e por fim, um pouco de arquitetura de banco de dados. Nos próximos posts daremos continuidade ao processo de criação dos bancos baseados na arquitetura vista.
2 comentários
Fabio Lima · 09/02/2020 às 13:09
Por favor, como faço para acessar os próximos posts sobre banco de dados?
Domingos Fragoso · 22/04/2020 às 14:43
Gostei da informação obtida e estou esperando os próximos posts